Por dever de consciência devo, publicamente, me manifestar sobre este momento que vivemos e os próximos que deveremos viver. Por ocasião da desaceleração da pandemia de COVID19, vários governantes estão precocemente flexibilizando o já insuficiente isolamento social em nossa cidades e estados com aval do governo federal
Não faz sentido flexibilizar o isolamento quando ainda estamos com um aumento de casos, pois a circulação do vírus na população está em alta e isso irá aquecer a epidemia, levando a um aumento de casos e óbitos. A dimensão deste aumento é absolutamente imprevisível.
A flexibilização deveria ocorrer apenas quando o número de casos e óbitos estiverem recuando de forma consistente e os hospitais não estivessem lotados.
Quando se iniciar a flexibilização, mesmo que no momento adequado, haverá um aumento de casos e surgirão novos surtos, mas isto não é "a segunda onda" e sim parte do comportamento esperado da primeira onda. Isto já aconteceu e acontecerá em todas as epidemias com estas características
Devemos entender o momento histórico que vivemos para tomar as decisões possíveis e não nos arrependermos depois.
Agora mais de que nunca é hora de escolher proteger a vida das pessoas.
Bernardo Rangel Tura
Médico e Diácono
Não faz sentido flexibilizar o isolamento quando ainda estamos com um aumento de casos, pois a circulação do vírus na população está em alta e isso irá aquecer a epidemia, levando a um aumento de casos e óbitos. A dimensão deste aumento é absolutamente imprevisível.
A flexibilização deveria ocorrer apenas quando o número de casos e óbitos estiverem recuando de forma consistente e os hospitais não estivessem lotados.
Quando se iniciar a flexibilização, mesmo que no momento adequado, haverá um aumento de casos e surgirão novos surtos, mas isto não é "a segunda onda" e sim parte do comportamento esperado da primeira onda. Isto já aconteceu e acontecerá em todas as epidemias com estas características
Devemos entender o momento histórico que vivemos para tomar as decisões possíveis e não nos arrependermos depois.
Agora mais de que nunca é hora de escolher proteger a vida das pessoas.
Bernardo Rangel Tura
Médico e Diácono
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